Clube do Crochet de Jaguariaíva

Tuesday, May 15, 2007

Armarinho Café

Olha que legal o artigo que eu achei na internet.
Achei que a idéia do "armarinho café" era uma super novidade, mas pelo jeito os japoneses foram mais rápidos.



Publicado em 2/11/2006 22:28:47
Mitsuharu Hirose fala sobre os "knit cafés"
Até os homens resolveram aderir à nova mania: comer e fazer trabalhos artesanais
Tokyo - Silvia Kikuchi/IPCJAPAN


Os encontros no knit café Buono (Tokyo) reúnem cerca de 30 pessoas em média, uma vez por mês




São grupos de pessoas que se reúnem para tricotar e comer. Pode ser em um bar, restaurante ou salões próprios. O importante é que quem participa vai com a intenção de passar momentos agradáveis na companhia dos outros, além de aprimorar sua própria técnica e ensinar os iniciantes.
Para um país com tantas coisas novas surgindo no dia-a-dia, até que um knit café não é lá grande novidade.
Não seria, se não fosse o fato de que os homens também participam deles. "Comecei a fazer tricô em janeiro deste ano e já fiz várias blusas de lã para meus netos", disse o aposentado Yasuhiro Naito, ao mostrar um suéter e um cardigã com bordados de mascotes.
Naito, que foi designer gráfico durante 30 anos na editora Benesse Corporation, afirma que sempre gostou de blusas de lã. Quando conseguiu mais tempo livre, procurou o knit café para aprender sobre a arte. "Incrível, cheguei aqui sem saber nada e me ensinaram tudo de graça."
No knit café em Ichigaya, organizado por funcionários da editora Vogue, os encontros são realizados uma vez por mês. Em média, cerca de 30 pessoas se reúnem no salão anexo do aconchegante restaurante italiano Buono, dentro do prédio da Vogue.
"As pessoas vêm para cá para relaxar do estresse do dia-a-dia", disse Kumiko Aoki, coordenadora do grupo e editora da Nihon Vogue-sha. Segundo ela, os knit cafés são comuns em países da Europa e América do Norte. Uma das explicações para o sucesso no Japão pode estar ligado com o fato de que a arte do tricô envolve movimentar os dedos com destreza, uma peculiaridade dos japoneses. "Está comprovado cientificamente que mexer os dedos é um bom remédio para manter o cérebro jovem", disse Kumiko, mas ela reforça que não é só isso.
*****ENTREVISTA COM MITSUHARU HIROSE*****
Em entrevista ao International Press, o estilista de tricô e editor-chefe das revistas de artesanatos da Vogue do Japão, Mitsuharu Hirose, afirma que embora o número de knit cafes seja pouco, começam a fixar-se cada vez mais entre os japoneses. "Funcionam como um instrumento de comunicação, onde não há barreiras de idiomas, cria-se amizades e um ajuda o outro", disse.

artesanato".